sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A capela da Sra.Bonança




"A capela da Senhora da Bonança, em Fão [Esposende], construída junto ao mar pelos fins do século XVIII, está abandonada no alto de uma grande duna (...).Logo à entrada do templo, se patenteiam numerosas recordações de marítimos poveiros, na porta inteiramente gravada com as sua conhecidas marcas, por vezes artisticamente feitas, entre as quais abundam os fatídicos signos de são salimão, os cálices, os piques, as grades, os padrões, as calhordas, etc, testemunhos dos Trunfos, dos Agulhas, dos Reixas, dos Pragas, dos Pinheiros, e tantos, tantos outros, agradecidos À Virgem pelas misericordiosas intervenções."
Flávio Gonçalves (1947)
A porta original desta capela encontra-se na exposição permanente do Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim.Junto da capela encontram-se as ruínas do "Facho da Bonança", pequeno fortim de atalaia, que foi muito importante na defesa da costa durante as Invasões Francesas e as Lutas Liberais."

http://s-esteves.blogspot.com/2009/04/capela-da-senhora-da-bonanca-fao.html

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Menir de São Bartolomeu do Mar



"Menir de São Bartolomeu do Mar
Monólito de granito do 3.º / 2.º milénios a.C.. Tem 2,10 metros acima do solo e apresenta covinhas sobre a superfície. O estrangulamento na parte superior confere-lhe um aspecto vagamente antropomórfico. É um dos poucos monumentos deste tipo conhecidos a Norte do Douro. (Imóvel de Interesse Público)
Lugar de São Bartolomeu do Mar
Sítio da Igreja Nova
Este monumento tem também algumas lendas uma delas e que:

`Se alguém deitar o menir
Ao chão que o mar
Vem pólo de pé `"

http://marpatrimonio.blogspot.com/2007/11/menir-de-sbartolomeu-do-mar.html

Castro de S.Lourenço



"Situado num esporão rochoso da cadeia montanhosa que bordeja o litoral atlântico e dominando a foz do Cávado, o Castro de S. Lourenço é um dos povoados exemplares da ocupação da Idade do Ferro no Entre Douro e Minho litoral.
As primeiras populações ter-se-ão fixado neste cabeço pedregoso por alturas dos séculos VII ou VI antes de Cristo, desenvolvendo-se nas centúrias seguintes a arquitectura doméstica típica da Idade do Ferro do Noroeste, com casas de planta circular cobertas de colmo e um sistema defensivo assente em diversas linhas de muralhas.
Um grande incêndio que terá destruído o povoado nos inícios do século I da nossa era parece estar na origem de uma profunda restruturação urbana, que terá re-ordenado as construções, dispostas agora em plataformas artificiais construídas nas encostas com recurso a sólidos muros de suporte e com o seu espaço doméstico muitas vezes ampliado através de um átrio ou vestíbulo constituído por muretes angulosos que ladeavam as portas. Parece também remontar a este período a organização mais notória das habitações em núcleos de várias construções ligadas por um pátio lajeado comum, bem como a procura de eixos de circulação de tendência mais rectilínea. A consolidação de um elaborado sistema defensivo, baseado numa tripla muralha, fossos e mesmo um torreão de vigilância numa elevação próxima é um sinal claro da assinalável importância regional que este povoado terá alcançado durante os primeiros séculos da dominação romana.
Na época da Reconquista Cristã, talvez por alturas do séc. X, ergueu-se no topo da penedia, onde actualmente existe uma capela da invocação de S. Lourenço, um pequeno castelo para defesa do litoral, cuja muralha, parcialmente reconstruída, pode ver-se no bordo da plataforma. Desse ponto pode o visitante desfrutar de uma panorâmica belíssima, quer sobre o povoado proto-histórico, quer sobre as planuras de encontro entre o Cávado e o Oceano.
A musealização do castro, através da reconstituição de diversos núcleos de habitações, de parte de uma linha de muralhas e da informação que no local é proporcionada ao visitante conferem a este sítio arqueológico características particularmente pedagógicas. É de destacar, designadamente, o contributo deste povoado para uma imagem sensivelmente diferente do que seria o habitat castrejo, graças à ocorrência de elementos de construção que sugerem a existência de postigos e janelas nas habitações (o que noutros castros não pôde documentarse
com clareza) e de restos de rebocos com vestígios cromáticos que indiciam que as paredes de muitas das edificações seriam argamassadas e pintadas de cores vivas, como amarelo, vermelho ou branco, quer no interior, quer na face externa, o que contrasta com o sentimento de sobriedade ou nudez transmitido por muitas ruínas castrejas.
O acesso à estação arqueológica é muito fácil a partir da IC1, estrada que deve deixar-se na saída para Esposende. Bastará depois seguir as placas indicativas até à E.N. nº 13, de onde se toma a Estrada Municipal 550, encontrando-se o castro a apenas 4 km." ( M. Silva)
Bibliografia
Almeida, C. A. B.; Cunha, Rui C. – O Castro de S. Lourenço. Vila Chã, Esposende. Esposende: Câmara Municipal, 1997

http://castrosgalaicos.blogspot.com/2008/03/castro-de-sa-loureno-esposende.html

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Transmissão da Gripe A

Gripe A




O que é gripe A?

A gripe é uma doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus influenza. O vírus influenza infecta o tracto respiratório (nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos) podendo atingir diferentes espécies (humanos, aves, suínos, etc.). Existe uma especificidade de certas estirpes para cada espécie, isto é vírus que, por exemplo, infectam habitualmente as aves só raramente infectam humanos. No entanto, os vírus específicos de uma espécie podem sofrer uma mutação que lhes confere capacidade de infectar outra espécie. Os peritos consideram que a próxima pandemia (epidemia de grandes proporções que surge em diversas zonas geográficas mais ou menos em simultâneo) de gripe poderá vir a surgir desta forma.

Como se transmite?


A gripe A transmite-se pelas as goticulas com a tosse ou espirros

A inalação dessas gotículas através do nariz ou garganta permite a entrada do vírus no organismo. Uma vez dentro do organismo, o vírus destrói a membrana mucosa do tracto respiratório e infecta as células. É relativamente frequente a proliferação bacteriana nas membranas mucosas danificadas pela infecção pelo vírus influenza, que provocam infecções secundárias como pneumonia, sinusite, faringite, otite ou bronquite.

Os sintomas:

-Febre elevada
-Arrepios
-Dor de cabeça
-Dor muscular
-Garganta
-Nariz entupido
-Tosse

O que deve fazer em caso da gripe A?

A principal medida de prevenção da gripe é a vacinação. A vacinação deve ser repetida anualmente e deve ser feita especialmente nos grupos de risco (idosos, crianças e doentes crónicos). Uma vez que o vírus sofre alterações frequentes que o transformam num organismo diferente, a vacinação deve também ser repetida anualmente para poder ser eficaz. Estudos apontam para que a vacina da gripe oferece uma protecção de 30% a 90% aos indivíduos vacinados.